sábado, 7 de fevereiro de 2009

Estranho Amor



Estranho Amor


Tão estranho à forma de amar , amamos e sentimos ciúmes, ciúmes bobos, muitas vezes inconvenientes.


Amamos e sentimos medo, um medo de um dia estar só, de que a pessoa amada siga em viagem sem lhe presentear com uma passagem para o mesmo lugar.


Amamos e sentimos raiva, raiva de não sermos entendidos, como se a pessoa amada tivesse a obrigação de ter o dom da premonição, e pudesse nos compreender pelo menos naquele momento que mais estamos chateados.


Amamos e sentimos muitas vezes rejeição, pelo simples fato de não ser notado o novo corte de cabelo, a nova roupa, a nova investida.


Amamos e nos tornamos loucos, loucos pela felicidade a dois, um mundo colorido feito para apaixonados.


Loucos pela vida, como se o hoje fosse um dos dias dos milhões que ainda viveremos.


Tão estranho à forma de amar, somos muitos em um só, muitos sentimentos, muitos desejos, muitos planos...


Não quero dominar o amor, quero que o amor nos domine.


Pois amor que é AMOR, é tudo... é esperança, é desejo, é atração, é companhia, é sentir-se bem ao lado da pessoa amada, é amizade, é paixão, é criança, é eterno.


Tão estranho esta forma de amar, que me perco até nos versos mais simples de um poema, pois têm tantas formas de se escrever sobre o amor, algumas simples, outras complexas, mas todas com o mesmo sentido,
que o amor tudo supera.



Fica comigo... Deixa-me te amar, ser e te fazer feliz!


Autor: Wellington Dantas


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